Apesar de futuros ajustes, acordo já aponta cenário otimista no Brasil


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Grandes players do comércio exterior acreditam na escala da demanda e evolução dos processos nacionais

Os reflexos do acordo firmado entre Mercosul e União Europeia já são fortemente percebidos no mercado de importação brasileiro e acende um clarão na atividade do comércio exterior e logística para os próximos anos. O otimismo do mercado não é à toa. A atividade está diretamente conectada com tema e as novas medidas deverão garantir a evolução do segmento, reduzindo a burocracia, otimizando os custos e reduzindo os atuais gargalos.

Especialistas do setor acreditam que o tratado entre a União Europeia e Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, envolva cerca de 770 milhões de consumidores. Foram 20 anos para sair do papel e deverá passar ainda pelo crivo exigente de nações como a França, cujo presidente Emmanuel Macron já levantou a necessidade de ajustes ambientais e sanitários, para atender a demanda diferente de cada país.

Salvo a necessidade de ajustes, já há celebração no Brasil. Um dos maiores players logísticos nacionais, a Multilog, vê de maneira positiva essa assinatura do acordo. “Nossa atuação é muito focada nos mercados internacionais e acordos como esse tendem a demandar um incremento de volume significativo. Por acreditar no reaquecimento da economia mantivemos os investimentos em estrutura e melhorias de processos para estarmos preparados para esse momento”, comenta o diretor de Desenvolvimento de Negócios, Alexandre Heitmann.

O executivo destaca a atuação em diferentes segmentos e os vários investimentos por atividade que atende, como a recente ampliação da área climatizada no Porto Seco de Barueri, estimando um aumento de 300% junto à indústria de fármacos. A empresa conta com 20 unidades de negócios em quatro diferentes estados (SC, SP, PR e RS), podendo armazenar e transportar diversos tipos de produtos. “Qualquer acordo internacional, principalmente com um mercado tão desenvolvido como a Europa, assegura de maneira automática o aumento no fluxo de importação e exportação. E para atender a essa demanda, é natural que se evolua na desburocratização dos processos”, celebra Heitmann. ν

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