Argentina: exportações de carne suína devem crescer 50% neste ano


As exportações de carne suína vão aumentar este ano 50% em relação a 2020, a preços correntes, o que vai gerar uma receita de US $ 28 milhões. Já para a carne bovina, espera-se queda de 7,23% nas exportações, o que representa perda de receita cambial de US $ 187 milhões, segundo dados da Bolsa de Valores de Rosário (BCR).

O setor suíno argentino em 2020 teve recorde de vendas ao exterior. As exportações no ano passado cresceram 66,2% em relação a 2019 com um total de 42 mil toneladas. Pela primeira vez desde 2002, o comércio de suínos fechou com superávit, ou seja, mais se exportou do que importou.

“De acordo com a demanda do mercado internacional e o crescimento que o setor pode ter, estimamos que as exportações possam chegar a 70 mil toneladas em 2021, o que é mais de 50%”, explicou o consultor Juan Luis Uccelli. A capacidade de frio do setor é de 4 mil toneladas por mês, o que implica 48 mil por ano. Do ponto de vista logístico, embora as obras sejam rápidas, não estamos preparados”.

É consenso no setor que o principal determinante do aumento das vendas é a demanda da China. Além disso, o avanço da Peste Suína Africana na Ásia e na Europa influencia a oferta mundial de animais. “A China, por absorver tanto com suas importações, criou um problema em todos os países compradores de carne suína. Para a Argentina é uma oportunidade muito interessante”, disse Uccelli.

Enquanto na China a produção de um quilo de carne suína custa 3 dólares, na Argentina custa entre 80 e 90 centavos. As vantagens comparativas do nosso país explicam-se graças: à disponibilidade de água, à falta de suínos por quilômetro quadrado e à produção de milho e soja.

No polêmico acordo das “mega fazendas” chinesas, haveria uma viagem presidencial em maio para propor “fazendas inteligentes”.

Fonte: El Cronista com adaptações Suino.com

 

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