Arrendamentos portuários devem gerar mais R$ 1 bilhão de investimentos no Porto de Paranaguá


A assinatura do contrato de arrendamento do terminal portuário PAR12, com investimento privado previsto de $ 22,2 milhões, nesta terça-feira (18), representa apenas uma pequena fração do que está por vir pela frente em relação à contratação de investimentos no Porto de Paranaguá (PR).

Até o fim de 2022, outros cinco projetos de arrendamentos devem assegurar mais de R$ 1 bilhão em melhorias e capacitação no porto paranaense. Além disso, outros R$ 5 bilhões são esperados com a concessão do canal de acesso aquaviário do complexo, que está em fase inicial de estudos do projeto.

“O Porto de Paranaguá tem sempre se destacado, com a segunda maior movimentação do Brasil, excelentes resultados e movimentações recordes”, destacou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. “Mais uma vez apresenta uma ousadia por ser o primeiro porto a ter uma com a concessão de manutenção de canal. Algo inédito e nada melhor do que fazer isso em Paranaguá.”

VEÍCULOS

No PAR12, que passa a ser administrado pela empresa Ascensus Gestão e Participações, são esperados R$ 22,2 milhões para a movimentação e armazenagem de autoveículos (veículos, comerciais leves, caminhões, tratores e ônibus) no terminal. São mais de 74 mil metros quadrados de área e capacidade estática para quatro mil veículos – e armazenagem anual de 120 mil veículos – para atender as montadoras instaladas no país.

“Esse evento marca algo extremamente simbólico para o Ministério da Infraestrutura, à medida em que caminhamos para uma reassunção de autonomia local de gestão pelos portos do Brasi, tendo em vista ser o primeiro contrato celebrado por autoridade portuária com competência delegada pelo Governo Federal”, completou o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, que classificou a assinatura como um “dia histórico para o setor portuário brasileiro”.

O próximo arrendamento previsto para o porto é o do terminal PAR32, já em análise no TCU, destinado à movimentação de carga geral, com um aporte de pelo menos R$ 28.542 milhões. Outra área, a PAR50, voltada a granéis líquidos (combustível), pode render investimentos de quase R$ 340 milhões. O PAR15, utilizado para movimentação e armazenagem de granéis vegetais, outros R$ 590 milhões.

Juntos, os três terminais têm a capacidade de gerar mais de 14 mil vagas de emprego ao longo dos contratos. Além disso, ainda está em fase de estudos os arrendamentos dos terminais PAR09, PAR14 e PAR15, também de granéis vegetais.

 

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