Cargas movimentadas no Porto de Fortaleza contribuem com a internacionalização do Ceará


Minério de manganês, escória, óxido de magnésio, clínquer, coque de petróleo, pescados, couros, cera de carnaúba e castanha de caju que embarcam no Porto de Fortaleza para países como França, Bélgica, Índia, China, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, e Espanha, são algumas das cargas que contribuem com a internacionalização do Estado do Ceará. Desde janeiro, este equipamento movimentou 685.122 toneladas de granéis sólidos não cereais e 266.656 toneladas de carga geral. E como parte do painel “Os Novos Destinos dos Negócios Internacionais do Ceará” promovido pelo Ceará Global, que neste ano realiza edição inédita online intitulada “O Futuro em 360º, a diretora-presidente da Companhia Docas do Ceará, engenheira Mayhara Chaves, falou na última terça-feira (25) sobre a contribuição do Porto de Fortaleza no cenário de internacionalização do estado.

A exportação no Mucuripe conta também com um item sazonal, no caso, as frutas. A safra neste ano terá início no dia 18 de setembro e deve se estender até o dia 26 de janeiro de 2021, com destaque para o melão, melancia, manga e uva. A questão da logística também foi tratada nesse painel, que contou com a participação de Rebeca Oliveira (Complexo do Pecém) e Andreea Pal (Fraport Brasil).

De acordo com Mayhara Chaves, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vem incentivando a logística para melhorar a movimentação de cargas marítimas, aeroportuárias e terrestres no país, além de reduzir o custo do transporte e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico. “A Companhia Docas do Ceará apoia o Projeto de Lei º 4199/2020, conhecido como BR do Mar, que prevê investimentos privados e otimiza recursos públicos. A intenção do Governo Federal, por meio do Minfra, é fazer com que a cabotagem cresça além dos 10% registrado nos últimos anos com este incentivo”, pontua a diretora-presidente da CDC.

Durante três dias de evento, foram debatidos outros temas importantes, como responsabilidade fiscal, transparência, hubs aéreo, logístico e tecnológico, Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e desenvolvimento sustentável.

 

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