Coronavírus: indústria de alimentos ganha força na crise


Medidas de contenção do vírus devem impulsionar ações diretas dos fabricantes aos consumidores

As medidas recentemente adotadas para evitar a transmissão do novo coronavírus, que incluem a restrição da circulação de pessoas no espaço público, o fechamento de escolas e do comércio não-essencial e a recomendação de que pessoas trabalhem e evitem sair de casa, levaram os consumidores para os supermercados e farmácias para garantir suprimentos para o período de isolamento. Ao mesmo tempo, alguns setores da indústria, movidos pelo sentimento de incerteza dos cidadãos, se beneficiarem do caos, conforme explica Lyana Bittencourt, diretora executiva do Grupo BITTENCOURT, consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias.

“É o caso da indústria de alimentos, que ganhou fôlego extra para os próximos meses, com a alta abrupta no movimento do consumidor de estocar e abastecer suas despensas. Com a suspensão quase total dos planos de expansão do varejo tradicional, a tendência é que os fabricantes invistam em novos canais e novas formas de relacionamento, como o movimento direct-to-consumer (D2C), para estreitar ainda mais os laços com o consumidor e fazer os produtos chegarem até ele diretamente e sem intermediários”, avalia.

Sobre o Grupo BITTENCOURT
Consultoria com mais de três décadas de mercado especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de negócios. O grupo foi fundado por Claudia Bittencourt, com o objetivo inicial de promover o crescimento de redes de negócios e franquias. Hoje consolidada como uma plataforma de produtos e serviços diversos, atua junto à indústria e ao varejo como um dos maiores especialistas em expansão de negócios em diversos segmentos.

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