Draga Galileo Galilei retorna ao Município de Itajaí para manutenção do calado


A draga Galileo Galilei chegou ao Porto de Itajaí, na madrugada de quarta-feira, (15), para fazer o trabalho de manutenção do calado, no Rio Itajaí-Açu.

Os serviços de dragagem foram solicitados devido às fortes chuvas ocorridas na região, afetando o fluxo de maré ao longo do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, interditando o fluxo de embarcações de maior tonelagem.

Juntamente à Galileo, outra draga, Water Injection, também operou para a manutenção do canal.

Esta ação conjunta permitiu dar ao canal de acesso um maior aprofundamento do rio, e, consequentemente, permitir que embarcações de maior porte possam circular com tranquilidade, sem o risco de navios de maior peso encalharem durante esse processo.

O equipamento de grande porte, é uma draga do tipo Hopper, com capacidade de cisterna de 18.000m³, e estará operando para reestabelecer a profundidade dos canais interno e externo entre 14 e 14,5 metros.

Esta atividade pretendeu reconstituir a profundidade de 14m do calado nos berços de atracação do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes. Com isso, embarcações de maior porte poderão circular com toneladas contêinerizadas maiores, sem correr riscos.

A draga do tipo Hopper realiza operações de rotina nos berços do Porto de Itajaí e Navegantes, e está sujeita ao contrato que a Autoridade Portuária mantém com a empresa Van Oord, cuja profundidade do calado, dentro da numeração de 14 a 14,5m, faz parte de uma exigência contratual.

“É necessária manutenção contínua dos canais para a melhor navegação das embarcações de grande porte. Dessa vez, foi preciso a convocação da Galileo Galilei, draga de sucção, para a manutenção do calado. Os berços de atracação precisam estar com a profundidade maior para evitar qualquer tipo de risco que possa comprometer as embarcações. Por isso, o Porto de Itajaí segue com a dragagem dos berços para que tudo flua nas operações”, concluiu Fábio da Veiga, Superintendente do Porto de Itajaí.

De acordo com o Diretor Geral de Engenharia da Superintendência do Porto de Itajaí, Jucelino dos Santos Sora, a draga Galileo Galilei veio do Rio de Janeiro, e atua por sistemas de sucção, ou seja, extrai os resíduos por meio de uma cisterna e os encaminha para o alto-mar onde serão ejetados (bota-fora), por cerca de 5 milhas náuticas, o que dá uma distância da orla de até 10 quilômetros.

A contratação pelos serviços de dragagem ficou sob a responsabilidade da empresa de origem holandesa, a Van Oord Serviços de Operações Marítimas Ltda, e, o valor do contrato ficou na ordem de R$ 230.542.840,40 (duração de 60 meses e em vigor desde 2019), podendo encerrar até 25 de outubro de 2023.

 

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