Economia digital torna-se novo motor de crescimento para a China e outros membros do G20


Três anos após a pandemia da COVID, a economia mundial, embora enfrentando inúmeras incertezas e desafios, passou por profundas mudanças, com a evolução digital acelerada e a economia digital emergindo como um novo motor para a recuperação e o crescimento econômico.

Em 2021, o valor agregado da economia digital de 47 grandes países do mundo atingiu 38,1 trilhões de dólares, um aumento de 15,6% em relação ao ano anterior, representando 45% de seu PIB combinado, de acordo com um Livro Branco divulgado pela Academia de Tecnologia da Informação e Comunicação da China (CAICT, sigla em inglês) em julho de 2022.

Entre eles, os membros do G20, que representam mais de 85% do PIB global, 75% do comércio internacional e 60% da população mundial, lideram o mundo no desenvolvimento da economia digital.

Os Estados Unidos, com uma economia digital avaliada em US$ 15,3 trilhões, ocupam o primeiro lugar no mundo. A China ficou em segundo lugar, com sua economia digital atingindo US$ 7,1 trilhões.

A União Europeia ficou em terceiro lugar com um valor de US$ 6,3 trilhões. Em relação à participação da economia digital no PIB, a Alemanha, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos ficaram entre os três primeiros, todos ultrapassando 65%.

Evolução da economia digitalConsenso do G20 sobre economia digital

Na Cúpula do G20 de 2016 realizada em Hangzhou, na China, como presidência rotativa, incluiu a economia digital como um tópico importante na cúpula pela primeira vez.

O país também liderou a formulação e o lançamento da Iniciativa de Desenvolvimento e Cooperação da Economia Digital do G20, que foi o primeiro documento de política de economia digital endossado pelos líderes do G20.

O documento propôs sete princípios norteadores para o desenvolvimento da economia digital, a saber: inovação, parceria, sinergia, flexibilidade, inclusão, ambiente de negócios aberto e propício, fluxo de informações para o crescimento econômico, confiança e segurança.

Também identificou seis áreas-chave para a cooperação na economia digital, incluindo a expansão do acesso à banda larga e a melhoria da qualidade; promoção de investimentos no setor das TIC; apoio ao empreendedorismo e promoção da transformação digital; incentivo à cooperação no comércio eletrônico; melhoria da inclusão digital e promoção do desenvolvimento de pequenas e médias empresas.

A economia digital em expansão na China

A economia digital chinesa atingiu US$ 7,1 trilhões em 2021, representando 39,8% do PIB do país, de acordo com um Livro Branco divulgado pela CAICT.

De 2012 a 2021, a taxa média de crescimento da economia digital da China foi de 15,9%, e a participação da economia digital em seu PIB aumentou de 21,6% para 39,8%, mostrou o Livro Branco.

O papel da economia digital como estabilizador e acelerador da economia geral da China tornou-se mais proeminente, disse o Livro Branco.

Em junho de 2022, a China tinha 1,05 bilhão de usuários de internet, formando a maior e mais dinâmica sociedade digital do mundo.

O país também construiu as maiores redes 5G do mundo, com 1,97 milhão de estações base 5G até o final de julho.

Enquanto a economia digital chinesa está crescendo e se tornando um motor de crescimento cada vez mais importante para seu desenvolvimento econômico, o país também está oferecendo mais oportunidades para que as empresas internacionais cresçam no mercado chinês e testemunhem uma cooperação ativa com países membros do G20.

Em junho, a empresa alemã Siemens instalou seu primeiro Centro de Capacitação em Infraestrutura Inteligente na China, explorando a colaboração com empresas nacionais em infraestrutura inteligente.

A gigante tecnológica americana IBM, com seus serviços baseados em nuvem, tem cooperado ativamente com empresas chinesas em sua transformação digital.

A China também está trabalhando com o Brasil na proteção do ecossistema da floresta tropical amazônica com tecnologias digitais.

Fonte: CGTN e China2Brazil

 

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