Exportações catarinenses registram queda no primeiro trimestre


Vendas externas de Santa Catarina tiveram queda de 2,1% no período em relação ao mesmo período de 2018

As vendas externas catarinenses totalizaram US$ 1,92 bilhão, puxadas pelos embarques de carne de aves (alta de 9,3%), carne suína (11,9%) e soja (62,2%) nos três primeiros meses do ano. Partes para motor e motores elétricos tiveram retração de 14,2% e 4,2%, respectivamente. Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). O volume representa uma queda de 2,1% no período na comparação com o mesmo período do ano passado.

Com relação aos principais parceiros comerciais, no acumulado do ano, o Estados Unidos se apresentam como o principal destino dos produtos catarinenses, com 16,4% do total exportado. O desempenho é 6,8% inferior ao do ano anterior. Na sequência aparecem a China (13,7% da pauta e crescimento de 20,6%), Argentina (5,4% do total e queda de 28,5%), Japão (4,5% e crescimento de 5,2%) e México (4,2% e queda de 3,1%).

Santa Catarina importou US$ 4,07 bilhões de dólares no acumulado do ano. O valor é 10,7% superior ao registrado no mesmo período em 2018. Considerando a participação na pauta em termos de produtos, os destaques ficaram para cobre refinado (com recuo de 6,8% no ano em relação ao mesmo período de 2018), carros (crescimento de 313,9% no período) e fios de filamentos sintéticos (ampliação de 13,7%).

Em março de 2019, as exportações catarinenses somaram US$ 726,8 milhões, representando uma redução de 6,12% frente ao mesmo mês de 2018. No comparativo com o mês anterior,  houve  crescimento  de  12,77%.  As  exportações brasileiras, por sua vez, também recuaram em relação ao mês do ano anterior (-10,18%), alcançando o patamar de US$ 18,17 bilhões. Associado às importações, este valor deu origem a um superávit na balança comercial brasileira de US$ 5,05 bilhões no mês. O  desempenho  das  exportações  de  março  quebra  uma  sequência  de  crescimento  para  o  mês desde  2016  e  se  situa  em  nível  inferior ao  de  2012,  inclusive.  

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