Governo Federal conclui ciclo de dragagem no rio Madeira em Rondônia


Para promover uma navegação segura das embarcações, o Governo Federal concluiu o ciclo de dragagem anual no rio Madeira, em Porto Velho (RO). As equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) trabalharam com a retirada de mais de um milhão e meio de metros cúbicos de sedimentos, removidos dos canais de navegação e depositados em locais definidos dentro do próprio rio. A hidrovia do rio Madeira transportou mais de 9,4 milhões de toneladas de carga em 2019, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), um crescimento de mais de 8% sobre o ano de 2018.

“Estamos muito felizes por mais essa importante ação que irá garantir a navegabilidade e a segurança das embarcações da região. É o resultado de um esforço do Governo Federal que terá impactos positivos na movimentação de cargas, na competitividade do setor e no cenário econômico do país”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Com o objetivo de manter a posição do canal de navegação estável em todos os trechos do rio, as equipes do DNIT atuaram em Curicacas, entre Porto Velho e Humaitá, e Miriti, entre Humaitá e Manicoré. A dragagem no rio Madeira contribui para o escoamento de produtos das regiões Norte e Centro-Oeste do país. Os serviços acontecem anualmente, conforme previsto no contrato que está em andamento desde 2017.

O rio Madeira conta com mais de mil quilômetros destinados à navegação de comboios, desde Porto Velho até a foz do rio Amazonas. A execução da dragagem no rio busca assegurar a fluidez e um maior carregamento dos comboios, mantendo a capacidade de carga das barcaças compatível com o planejamento de transporte das empresas, mesmo no período de estiagem. Isso minimiza a migração de cargas para outros modais de transporte mais onerosos e favorece a redução do custo de frete.

O rio Madeira é um dos principais eixos logísticos do norte do país e integra o Arco Norte, região que compreende os estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Pará, Mato Grosso e Tocantins, permitindo o escoamento de safras pelo rio Amazonas e seus afluentes da margem direita, que correm na direção sul-norte, dos cerrados do centro do país para a floresta Amazônica.

Pelo rio Madeira acontece o escoamento de produção agrícola, principalmente de soja e milho provenientes de Mato Grosso e Rondônia, e também de insumos como combustíveis e fertilizantes, com destino a Porto Velho e Manaus, além de alimentos e produtos da Zona Franca de Manaus.

 

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