Governo prevê ao menos 34 leilões de infraestrutura em 2021, diz ministro


O governo federal prevê ao menos 34 leilões de infraestrutura em 2021, segundo o ministro que cuida do setor, Tarcísio Freitas.

“Temos cerca de 34 ativos no TCU (Tribunal de Contas da União) no momento, o que representam mais de R$ 70 bi de investimentos, e que devem ser contratados com velocidade a partir do ano que vem, incluindo aeroportos e estradas, como a Nova Dutra (rodovia que liga São Paulo e Rio de Janeiro), disse Tarcísio durante o MELHORES E MAIORES, evento promovido pela EXAME, que premia as empresas de maior destaque do país.

Até novembro, o setor contabiliza 76 entregas de obras, apesar dos desafios que o setor de logística teve durante a pandemia do coronavírus, segundo o ministro, que admite que o país tem um estoque de infraestrutura menor que seus pares e que o cenário se torna ainda mais desafiados com a restrição fiscal que aumentou muito neste ano: “Não há outra alternativa se não trazer o setor privado”, diz.

Os esforços para atrair de forma agressiva investidores passa, segundo ele, pelo Executivo e pelo Legislativo, com a aprovação de marcos regulatórios, como a lei das agências, que chama de uma profissionalização e curso das agências reguladoras brasileiras e que será um dos chamarizes do capital privado. Além dele, Tarcísio cita também o marco do saneamento, aprovado neste ano pelo Congresso.

“Já começamos a experenciar o marco do saneamento na prática e os primeiros leilões vem sendo bem sucedidos, com estaque da acareação do serviço de água e esgoto da área metropolitana de Maceió, com a BRK Ambiental sendo vitoriosa, e vários outros projetos que estão em circulação”.

O ministro ressalta que os investidores estão muito mais cautelosos no momento e que é preciso aproveitar o momento bom para infraestrutura, de taxas de juros baixas.

Entre os projetos que estão previstos para o ano que vem, ele destaca que foi encaminhado na semana passada para o TCU o projeto de nova concessão da Dutra, rodovia que liga São Paulo e Rio de Janeiro. “Sem sombra de dúvida essa é a concessão que traz um modelo mais novo, muita inovação regulatória e operacional. É uma nova etapa de concessão de rodovias que se inaugura nesse momento”, diz.

Fonte: Portal Exame On-line

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