O feriado de Natal foi de trabalho no Porto de Vitória, com o início da dragagem de manutenção da navegabilidade. O serviço abrange o canal de acesso, a bacia de evolução e os berços de atracação nas margens de Vitória e Vila Velha (Capuaba). O contrato é de 90 dias para a conclusão do serviço, com previsão de encerrar antes desse prazo.
No sábado, dia 25, foram realizadas as cinco manobras de adestramento com a draga Lelystad (que realiza o serviço) com prático a bordo, em cumprimento à exigência da Normam 12 (Norma da Autoridade Marítima), eliminando, assim, a necessidade da presença do prático no período de dragagem.
Operacional
O serviço de manutenção representa ganhos operacionais diretos, como a retomada da exploração do calado 12,50m e, portanto, o acesso de navios com maior volume de cargas. De acordo com a coordenadora de Marketing e Negócios (Comark), Raquel Guimarães, haverá incremento da competitividade do Porto e consequente aumento na movimentação de cargas projetadas para os próximos anos.
Os ganhos médios das embarcações serão de +15.000 t em Deadweight (porte bruto do navio) e de +1500 TEUS nos navios de contêiner, o que deverá gerar até 10% de redução no frete marítimo e até 20% de redução nos custos logísticos via Porto de Vitória.
Navegação
Segundo o coordenador de Obras e Manutenção (Codman), engenheiro Ednaldo Lepaus Baldan, a dragagem vai restabelecer as condições operacionais do porto, conforme estabelecido na Normap I (Norma de Tráfego e Permanência de Navios e Embarcações no Porto de Vitória).
“Esforços serão empenhados para que os impactos das operações sejam minimizados”, sublinhou Baldan. A empresa contratada para a obra de dragagem é a Van Oord, sendo o gerenciamento operacional da Umisan e o ambiental, da Environlink. A última dragagem no canal foi a de aprofundamento, entregue em outubro de 2017.
Foto: Júlio Teixeira / @jotatx (Instagram)
