Multinacionais apostam no mercado de distribuição no Brasil


Cerca de uma década após a saída de gigantes mundiais, o mercado de distribuição de combustíveis passa por nova onda de investimento estrangeiro no Brasil.

Para especialistas, o movimento pode criar um pelotão de empresas médias. Mas ainda há obstáculos, como confusão tributária, monopólio no refino e intervenção estatal.

Em 2018, quatro grandes companhias compraram participação em distribuidoras regionais, em um mercado dominado hoje por três grandes —BR, Ipiranga e Raízen, que opera com a marca Shell.

“O Brasil é o mercado da América Latina, tanto pela escala continental quanto pelo potencial de crescimento”, afirma Fulvius Tomelin, presidente da distribuidora Ale, cujo controle foi adquirido pela suíça Glencore.

“Acho que as empresas estão olhando para um país com muito potencial e que vai demorar um pouco para assimilar novas tecnologias, como o carro elétrico”, complementa Roberto Tonietto, presidente da Rodoil, que tem metade de seu capital nas mãos da Vitol, também suíça.

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