Nova plataforma da Petrobras deixa Aracruz


O Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) ultrapassou um marco operacional significativo com a conclusão de seu primeiro projeto de uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás (FPSO). A P-68, uma plataforma FPSO recém construída, deixou o estaleiro nesta segunda-feira (17) e será implantada nos campos de águas ultraprofundas de Berbigão e Sururu, na Bacia de Santos, no Brasil.

A embarcação foi construída para a Tupi B.V., um consórcio formado por Petrobras Netherlands B.V. (“PNBV”), Total Brazil Services BV, BG Gas Netherlands Holdings B.V. (“Shell”) e Galp Sinopec Brazil Services B.V. (Petrogal).

Medindo 316 metros de comprimento e 54 metros de largura, a P-68 produzirá até 150.000 barris de petróleo por dia (BOPD). Possui capacidade de armazenamento de 1,6 milhão de barris e pode acomodar 154 pessoas.

O escopo de trabalho do EJA na P-68 inclui a fabricação de seis módulos, pipe-racks e flare, e a integração deles ao navio junto com outros itens fornecidos pelo cliente. Também foram executados trabalhos de carry over no casco da FPSO, que foi construído por outro estaleiro.

O Estaleiro Jurong Aracruz, além de explorar a indústria local de petróleo e gás, está em localização estratégica na costa leste do Brasil, é capaz de atender a campos em exploração nas regiões do Atlântico, Golfo do México e África Ocidental.

O presidente do EJA, T. Guhan, afirma que “Como um estaleiro brasileiro com experiência internacional e capacidades avançadas, somos uma grande organização econômica e também parte do tecido social e econômico do Espírito Santo e de suas comunidades locais”.

Após a P-68, o EJA concluirá o projeto de fabricação e integração de módulos P-71 FPSO para Tupi B.V.

Fonte: ESBrasil

Anterior Porto de Suape estuda adotar gestão dos Portos do Paraná
Próximo Codesp passa ao Ministério da Economia