Novo sistema de drenagem pluvial é instalado em 375 mil m² do Porto de Paranaguá


O sistema de drenagem pluvial da faixa portuária e do silo público vertical do Porto de Paranaguá foi todo readequado. Com investimento de pouco mais de R$15,4 milhões da Portos do Paraná, a obra foi realizada em cinco lotes, somando área total de quase 375 mil metros quadrados. Está em fase de conclusão.

Com o decorrer do tempo, como explica o diretor de Operações da empresa pública, Luiz Teixeira da Silva Júnior, o porto foi se expandindo, novas obras estruturais foram construídas e, a cada empreendimento, a infraestrutura de drenagem ia sendo implementada, muitas vezes independente da existente.

“Essas descontinuidades ocasionavam vários transtornos nas operações de carga e descarga na faixa portuária, principalmente, com acúmulo excessivo de água em vários pontos das vias de circulação”, comenta.

Ainda segundo Teixeira, com a execução da obra de drenagem, o porto de Paranaguá passa a ter um sistema totalmente interligado, de acordo com as normas sanitárias e ambientais.

“Isso dá total condição de circulação de veículos e de pessoas, que transitam na faixa portuária, fazendo com que a operação transcorra de maneira ainda mais produtiva e eficiente”, completa o diretor.

SERVIÇOS – De acordo com a Diretoria de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, o sistema de drenagem pluvial foi adequado e recuperado com uso de mecanismos de retenção de matéria orgânica, minimizando a carga que acaba despejada nas galerias.

Primeiro foram demolidos o concreto armado e as calçadas, com a retirada dos meios-fios. A rede de drenagem de águas pluviais foi refeita, com a escavação e escoramento das valas.

Na sequência, os pavimentos de concreto de alta resistência foram refeitos; a tubulação de PVC estruturado foi implantada, assim como as caixas de ligação, microdrenagem, caixas de retenção de sólidos e caixas separadoras de água e óleo.

“Além de reforçar a estrutura, que já estava desgastada e obsoleta, a obra foi pensada também no ponto de vista da proteção ao meio ambiente, com os novos materiais de retenção instalados”, comenta o diretor, André Cassanti Neto.

Foto: Rodrigo Félix Leal

 

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