Representante do Ministério da Infraestrutura visita as operações da Estrada de Ferro Carajás, no Pará


O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, acompanhou nos dias 19 e 20 as operações de um trecho da Estrada de Ferro Carajás, responsável pelo escoamento do minério produzido pela Vale na região. Em julho, o TCU autorizou a renovação antecipada da concessão da ferrovia, que tem previsão de investimentos de quase R$ 10 bilhões ao longo do contrato de 30 anos.

Para ter uma dimensão da extensão da Estrada de Ferro Carajás, Sampaio fez um sobrevoo pelo ramal ferroviário do Sudeste, que possui capacidade de movimentação de mais de 138 milhões de toneladas de carga/ano, com extensão de cerca de 100 km. “Estamos falando da ferrovia mais eficiente do mundo. O Brasil possui, hoje, uma capacidade ferroviária que permite colocar nosso minério em condições de competitividade internacional. Nosso esforço, no MInfra, é prover infraestrutura, garantir que o setor privado invista nos nossos ativos e continuar gerando empregos”, declarou Sampaio.

O secretário-executivo aproveitou a viagem para conhecer as instalações do Aeroporto de Marabá (João Correa da Rocha). O terminal aeroportuário recebeu, em 2019, investimentos de R$ 11,4 milhões para obras de reforma e ampliação, e integra o Bloco Norte II do programa de concessões do Governo Federal, com leilão previsto para 2022. Também estão no mesmo pacote os aeroportos de Belém, Santarém, Carajás e Altamira, no Pará, e o de Macapá, no Amapá.

Estrada de Ferro dos Carajás

Com 892 quilômetros de extensão, a ferrovia liga a mina de minério, em Carajás, no sudeste do Pará, ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Ela tem capacidade para transportar 230 milhões de toneladas, entre minério de ferro e carga geral, além de 350 mil passageiros por ano. Nela circulam cerca de 35 composições simultaneamente, entre os quais um dos maiores trens de carga em operação regular do mundo, com 330 vagões e 3,3 quilômetros de extensão.

 

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