Em meio ao impacto econômico da covid-19, o número de medidas restritivas ao comércio diminuiu nos países desenvolvidos e emergentes que formam o G-20. A constatação é de um relatório elaborado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Agência das Nações Unidas para o Comércio (OMC), pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).
O comércio internacional já vinha desacelerando antes da pandemia. Com o vírus, o valor comércio global de mercadorias caiu 21% no segundo trimestre, comparado com o mesmo período do ano passado, enquanto as exportações de serviços comerciais declinaram 30%.
Nos países do G-20, quase três de cada dez medidas que restringiram o comércio de bens por causa do covid-19 já foram suspensas. A maioria delas dizia respeito a restrições a exportações. A estimativa é que mais de 400 medidas em resposta direta à pandemia, valendo vários trilhões de dólares, foram implementadas pelos países do G-20 até meados de outubro. Esse apoio de emergência tem sido central para socorrer as economias.
A cobertura comercial para as novas medidas restritivas às importações implementadas pelas economias do G-20 foi estimada em US$ 42,9 bilhões, contra US$ 417,5 bilhões no período anterior. Os principais setores afetados incluem combustíveis e óleos minerais, máquinas e aparelhos mecânicos e veículos e suas peças.
Fonte: Valor