Como a tecnologia vai ajudar o agronegócio a alimentar 10 bilhões de pessoas até 2050


Mariana Vasconcelos, fundadora da Agrosmart, explica como as ferramentas digitais podem ajudar o produtor rural a tomar melhores decisões

Até 2050, o mundo terá 9,8 bilhões de habitantes, segundo estimativa da ONU. Para não faltar comida para tanta gente, será necessário o agronegócio passar por uma transformação digital. É o que defende a Mariana Vasconcelos, CEO e fundadora da startup de inteligência agronômica Agrosmart. “A tecnologia tem um papel importante [na sociedade] por diversos motivos. Um deles é aumentar a nossa produção de alimentos”, diz. Segundo a empreendedora, o agricultor “precisará se adaptar a um novo contexto”.

Nesta semana, Mariana participa da 10ª edição da Expert XP, evento online e gratuito promovido pela XP Investimentos. A executiva irá participar do painel “O Agronegócio e suas Novas Ferramentas”, no dia 16 de julho, quinta-feira, das 9h30 às 10h30.

Se antes o agronegócio não usava tanto a tecnologia, hoje o cenário é outro. A inovação é essencial para o produtor tomar as melhores decisões sobre colheita, irrigação, prevenção contra pragas e plantio. As ferramentas digitais tornam a agricultura mais resiliente, sustentável e transparente, defende Mariana.

De acordo com ela, o comportamento do consumidor também mudou. “Ele busca cada vez mais saber de quem está comprando, qual a origem do alimento e se a empresa age de maneira responsável”, afirma. Para isso, a rastreabilidade no campo, monitorando o caminho que os alimentos percorrem das fazendas até o consumidor final, tornou-se fundamental.

Embora essa preocupação seja comum entre os millennials, a pandemia do novo coronavírus fez com que outras gerações também se interessassem pela origem dos alimentos. “Com a preocupação de passar por uma crise de desabastecimento, aumentou o interesse da população em relação ao campo”, diz.

Fonte: Época Negócios

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