Anac e CCR assinam contrato de concessão dos aeroportos dos blocos Sul e Central


Aeroporto Internacional Afonso Pena - Curitiba - PR Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Grupo CCR assinaram, nesta quarta-feira (20/10), os contratos de concessão por 30 anos dos Blocos Central e Sul da 6ª Rodada de Concessões Aeroportuárias, projeto incluído no Programa de Parcerias de Investimentos por meio da Resolução nº 52, de 08/05/2019, convertida no Decreto nº 9.972, de 14/08/2019. A cerimônia foi realizada em Goiânia, com a participação de representantes do Ministério da Infraestrutura e do Programa de Parceria de Investimentos (PPI).

Os blocos Central e Sul foram arrematados pela Companhia de Participações em Concessões (Grupo CCR), com outorga de R$ 2,128 bilhões (ágio de 1.534%) no Bloco Sul e de R$ 754 milhões (ágio de 9.156%) no Bloco Central.

Bloco Sul

O Bloco Sul é formado por nove aeroportos, sendo o Aeroporto Internacional de Curitiba o principal ativo. Além deste, fazem parte do bloco os aeroportos de Foz do Iguaçu, Londrina, Bacacheri (Curitiba), todos no Paraná, Joinville e Navegantes, em Santa Catarina, e Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul.

O investimento previsto para esse bloco, que movimenta em torno de 12,5 milhões de passageiros por ano, é de R$ 2,85 bilhões. Dentre os investimentos previstos, está a construção da terceira pista do aeroporto de Curitiba, com extensão de 3 mil metros, que resultará em aumento expressivo da capacidade do aeroporto. Além disso, são previstas obras de construção ou ampliação de terminais de passageiros, estacionamentos, pontes de embarque, pátios de aeronaves, implantação de áreas de segurança nas cabeceiras de pistas de pouso e decolagem, entre outras.

Bloco Central

Outros seis ativos compõem o Bloco Central, sendo eles localizados em Goiânia, São Luís, Teresina, Palmas, Petrolina (PE) e Imperatriz (MA), que atendem em torno de 7,3 milhões de passageiros por ano.

Para este bloco é previsto um investimento de R$ 1,8 bilhão, que inclui a ampliação de capacidade dos terminais de passageiros, ampliação dos pátios de aeronaves, adequação dos sistemas visuais indicadores de rampas de aproximação, implantação de áreas de segurança de fim de pista nas cabeceiras das pistas de pouso e decolagem, habilitação para funcionamento com pista de aproximação por instrumentos, dentre outras melhorias.

Foto: Gerldo Bubniak/AEN

 

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