ANTAQ realiza XXVII Cooperaportos com o tema “Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”


A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ realizou, hoje (22), o XXVII Cooperaportos. O encontro, transmitido por videoconferência, teve como tema os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Atividade Portuária. O evento foi mediado pelo superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade da ANTAQ, José Renato Fialho, e pelo coordenador do Programa de Educação Ambiental do Porto de Rio Grande, José Vicente de Freitas.

O diretor da Agência, Adalberto Tokarski, abriu o encontro e, na companhia do diretor de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança dos Portos do Rio Grande do Sul – Portos RS, Henrique Horn Ilha, falou sobre o tema As instituições e os Desafios da Gestão Ambiental Portuária no Brasil.

Em sua apresentação, o diretor da ANTAQ destacou a importância dos ODS para o setor portuário. Conforme explanou, são 17 objetivos e 169 metas a serem atingidas até 2030, entre as quais estão a questão da erradicação da pobreza, a mudança do clima e o uso sustentável dos oceanos, numa agenda que é mundial.

Tokarski lembrou que o setor portuário está muito inserido na questão da governança sócio-ambiental preconizada nos ODS, seja pela interação com o meio ambiente ou pelo grande número de trabalhadores que absorve. “Os desafios são enormes, e esse tema do Cooperaportos é extremamente importante e atual para o desenvolvimento sustentável dos portos brasileiros e do país”, reiterou.

O diretor de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança dos Portos do Rio Grande do Sul – Portos RS, Henrique Horn Ilha, lembrou que os ODS são muito ambiciosos, à medida em que a cada dia aumenta o passivo de gente no mundo que precisa ser alimentada e atendida num contexto de sustentabilidade, saneamento básico e qualidade de vida. “Por isso, temos que trabalhar com muito afinco para inverter a atual tendência que ainda é de degradação”, afirmou.

Ilha observou que os portos são fator preponderante nesse equilíbrio em virtude de sua potência em termos de possíveis externalidades nos oceanos, costas, estuários e localidades em que estão inseridos. “Isso vale tanto nas suas questões operacionais e suas externalidades, como mudança de paisagem e eventuais acidentes, quanto no que é positivo de trazer riqueza, bem-estar social e ter uma relação com as cidades e seus entornos de forma amigável e transformadora”, frisou.

O encontro teve ainda mais duas apresentações, seguidas de amplo debate: A sustentabilidade portuária como alicerce para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), proferida pela oceanóloga da Portos RS, Katryana Camila Madeira, e pelo doutor em assuntos marítimos da empresa Maritime Transport and Logistics, Anas S. Alamoush; e A experiência de gestão no Terminal Wilson Sons, Tecon Rio Grande: desafios e perspectivas, apresentada pelo gerente de Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho e Patrimonial da Wilson Sons, Tecon Rio Grande, Cleiton Lages.

As apresentações do XXVII Cooperaportos estarão disponíveis em breve no portal da Agência (www.gov.br/antaq/pt-br).

Anterior Edição 259
Próximo Estudo mostra principais ameaças climáticas em 21 portos públicos brasileiros