Balança tem superávit de US$ 17,28 bilhões no ano, até terceira semana de abril


A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 17,28 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de abril, com crescimento de 7,7% sobre o período de janeiro a abril do ano passado, pela média diária. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) subiu 22,6%, atingindo US$ 158,41 bilhões, com US$ 87,85 bilhões em exportações (+20,9%) e US$ 70,57 bilhões em importações (+24,7%).

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (18/04) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o superávit no mês é de US$ 5,48 bilhões, com crescimento de 10,1% sobre abril de 2021, e a corrente de comércio aumentou 21,7%, alcançando US$ 25,65 bilhões. As exportações em abril, até a terceira semana, somaram US$ 15,56 bilhões, em alta de 19,5%, e as importações cresceram 25,3% e totalizaram US$ 10,08 bilhões.

Apenas na terceira semana de abril, o saldo ficou positivo em US$ 1,93 bilhão, com US$ 6,590 bilhões de exportações e US$ 4,657 bilhões em importações, gerando uma corrente de comércio de US$ 11,247 bilhões.

Confira os principais resultados da balança comercial

Exportações no mês

No acumulado do mês, as exportações da agropecuária diminuíram 2,8%, ficando em US$ 3,74 bilhões. Houve crescimento, no entanto, nas vendas da indústria extrativa (+12,5%), que chegaram a US$ 3,74 bilhões. Já a indústria de transformação alcançou US$ 8,01 bilhões, em alta de 38,6%, pela média diária, sobre abril de 2021.

Na agropecuária, apesar do recuo no valor total, cresceram as exportações de trigo e centeio, não moídos (+529.913,7%); milho não moído, exceto milho doce (+381,1%); e café não torrado (+42,5%).

A indústria extrativa ampliou as exportações, principalmente, de outros minerais em bruto (+ 24,3%); minérios de níquel e seus concentrados (+289,3%); e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+68,7%).

Já a indústria de transformação vendeu mais carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+85%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+58,7%); e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+112,6%).

Importações do mês

Do lado das importações, a Secex registrou aumento de 25,4% na agropecuária, que somou US$ 240 milhões. Já a indústria extrativa diminuiu as compras em 8%, ficando em US$ 435,48 milhões, enquanto a indústria de transformação somou US$ 9,32 bilhões, um crescimento de 28,4% sobre o mesmo mês do ano passado.

Na agropecuária, os destaques nas importações foram pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+45,9%); milho não moído, exceto milho doce (+300,3%); e soja (+175,5%).

Para a indústria extrativa, embora o valor total tenha caído, subiram as compras de outros minérios e concentrados dos metais de base (+25,8%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+34,1%); e gás natural, liquefeito ou não (+72,6%).

Já o aumento das importações da indústria de transformação foi puxado por óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+65%); compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+65,3%); além de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+225,5%).

 

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