As exportações brasileiras de manga estão mais aquecidas no segundo semestre deste ano, após o menor volume registrado nos primeiros seis meses – em 2019, um novo recorde histórico foi batido.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pelo Cepea/Esalq, os embarques de janeiro a junho foram 21% menores que no mesmo período do ano passado. Já em julho e agosto houve aumento de 53% ante o mesmo bimestre 2019.
A reação se deve ao incremento da demanda mesmo em meio à pandemia. Além disso países como Costa do Marfim e Senegal tiveram safras mais curtas, e como o Brasil produz o ano todo foi capaz de atender aos compradores nas janelas que se abriram.
Para os próximos meses, a previsão é de manutenção do ritmo mais forte diante das boas compras tanto da Europa quanto dos Estados Unidos, informou o Cepea, em nota. Além disso, a produção nacional deve aumentar, atingindo o seu pico, e a previsão é de boa qualidade das frutas.
“Vale lembrar que o período de setembro a novembro costuma ser o pico de envios brasileiros de manga ao exterior”. As mangas exportadas são produzidas sobretudo no Vale do São Francisco, na região Nordeste.
