Warren Day, organizado pela Warren Investimentos, reuniu clientes e nomes relevantes do mercado e da política brasileira em terceira edição


A terceira edição do Warren Day, promovida pela Warren Investimentos, foi realizada nesta segunda-feira (18), no Hotel Unique, em São Paulo, e reuniu centenas de clientes, além de nomes de destaque que influenciam diretamente a rotina do investidor brasileiro. Entre os convidados, estiveram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o diretor de Política Econômica do Banco Central e membro do Copom, Diogo Guillen, e o deputado federal e presidente do MDB, Baleia Rossi, além de gestores de grandes casas de investimento.

A abertura foi conduzida por Tito Gusmão, CEO da Warren. “A Warren está completando oito anos de muita construção por um mercado diferente e sem conflito de interesses. As palavras ‘alinhamento’ e ‘transparência’ e um modelo mais completo ganharam muita tração. Isso é muito importante, pois muda tudo, não só para o cliente, mas para a indústria. Para gente, é motivo de muito orgulho, pois esse é o modelo que fazemos desde o dia 1.” Em seguida, os painéis trouxeram discussões sobre os principais temas econômicos e políticos do momento.

No painel “Cenários para a política monetária”, mediado por Felipe Salto, economista-chefe da Warren, e Andréa Angelo, estrategista de inflação da corretora, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, falou sobre tópicos relevantes como dólar, política fiscal, tarifaço e cenário político. “A introdução da autonomia e descasamento do ciclo político e monetário tira do debate a eleição. Conduzir a política monetária, que não está relacionada ao ciclo político, traz mais estabilidade ao país. Eleição não é um assunto no nosso debate. E acho bom que seja assim”, declarou.

Na sequência, o painel “Gestores de fundos discutem perspectivas e estratégias para 2025 e 2026” reuniu Rogério Xavier, sócio-fundador da SPX Capital, Bruno Cordeiro, sócio e gestor da Kapitalo, e Felipe Guerra, CIO da Legacy. A conversa, mediada por Andréa Angelo e Luis Felipe Vital, chefe de estratégia macro e dívida pública da Warren, abordou as expectativas para o país diante das políticas tarifárias internacionais e do cenário doméstico.

“Estamos crescendo, mas com uma rejeição enorme ao governo. Parece que existe uma vontade de os investidores migrarem e se isso acontecer acho que eles vão olhar para cá como um grande investimento. Achamos que o ambiente é fértil”, pontuou Bruno Cordeiro.

Outro debate, sobre “Gestão da dívida pública e Tesouro Direto”, contou com a participação de Felipe Paiva, diretor executivo da B3, Daniel Leal, subsecretário da dívida pública, e a mediação de Luis Felipe Vital. Ambos falaram sobre os produtos e recentes lançamentos de projetos, como o Renda+ e Educa+, além de ações em educação financeira e expectativas para os próximos anos.

Já na esfera política, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, falou sobre os principais avanços em projetos para o estado e para o Brasil, bem como uma possível candidatura à presidência em 2026, no painel “Reflexões sobre São Paulo e Brasil”. “Estou extremamente focado no projeto de São Paulo. Acho que mais importante do que pensar em uma candidatura, é pensar num projeto de país. O que nossa geração vai deixar para as gerações que estão vindo? Seria extremamente frustrante ser eternamente o país do futuro.”

Na sequência, o deputado federal Baleia Rossi participou do painel “O papel do Congresso Nacional até as eleições de 2026”, mediado por Erich Decat, head do time de análise política da Warren, trazendo reflexões sobre o ambiente legislativo e sua percepção sobre o possível cenário das próximas eleições.

“Sem dúvida, o presidente Lula sendo candidato à reeleição é competitivo. Ninguém que está no terceiro mandato deixa de ter sua fatia e seus votos. Eu não acredito que nós vamos ter muitas candidaturas. Acredito que haverá uma união de partidos que tenham ideias semelhantes para que tenham a disputa majoritariamente nacional”, explicou Rossi.

Encerrando a programação, os mediadores do painel de abertura retornaram para discutir “O Brasil na nova ordem global – desafios econômicos e políticos”, com as contribuições de Sérgio Fausto, diretor executivo da Fundação FHC, e Zeina Latif, economista e ex-secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.

“É muito importante que o país discuta ideias e, para isso, precisamos ter lideranças com capacidade de diálogo. Tem muito avanço que precisa ser feito e prioridades precisam ser estabelecidas. Então, eu vejo um ambiente de mais concorrência na política, mas pouca discussão de projeto e um programa de país de fato”, acrescentou Latif.

Confira o evento na íntegra

 

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