Movimentação de cargas de contêineres cresce 11% e bate recorde no Porto do Pecém em 2020


O transporte de cargas de contêineres no Porto do Pecém cresceu 11% em 2020, movimentando 228,3 mil unidades, o que representa 377,7 mil TEU´s (unidade de medida relativa à capacidade de carga desses equipamentos). Considerando o peso, a movimentação de cargas conteinerizadas teve crescimento de 5% ante o ano de 2019.

O volume transportado por contêineres foi de 4,81 milhões de toneladas de carga no ano passado, ficando atrás apenas dos granéis sólidos, com 7,7 milhões de toneladas. De acordo com Francisco Celso Fonteles Tomaz Junior, gerente do Porto do Pecém, os contêineres representam 30% do fluxo de cargas que passam pelo terminal.

Na série histórica, foi a maior movimentação já registrada:

2016 = 171.067 TEU´s

2017 = 209.623 TEU´s

2018 = 267.217 TEU´s

2019 = 339.742 TEU´s

2020 = 377.726 TEU´s

“O crescimento no segmento contêiner é animador para todo o nosso time. O ano de 2020 foi muito difícil para o setor portuário no mundo inteiro. E mesmo assim conseguimos movimentar aqui no Pecém a maior quantidade de contêineres já registrada num único ano desde que o porto foi inaugurado em 2002. Um recorde que nos motiva a superar a barreira dos 400 mil TEUs em 2021”, afirma Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém (CIPP S/A).

Os principais produtos movimentados foram cereais, sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal, cimento, frutas, alumínio e plásticos. O melhor resultado mensal foi no mês de outubro, registrando 46.002 TEU´s.

Em relação à cabotagem, movimentação realizada entre o Pecém e outros portos brasileiros, foi registrada a marca de 328 mil TEUs, um crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2019. Já o transporte entre o Porto do Pecém e outros portos do mundo teve crescimento de 47%, de 33,8 mil TEUs em 2019 para 49,6 mil TEUs em 2020.

Em todo o ano de 2020, os embarques de contêineres representaram 2,4 milhões de toneladas, enquanto o desembarque de contêineres foi de 2,3 milhões de toneladas.

Fonte: Diário do Nordeste

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