O PLSV Sapura Diamante está a caminho da Bacia Santos para operação em novo contrato firmado com a Petrobras, em setembro deste ano. O escopo do trabalho compreende, principalmente, a prestação de serviços e afretamento para instalação e recuperação de dutos flexíveis em águas ultraprofundas até 2025.
A embarcação foi carregada com cerca de três mil toneladas de linhas para iniciar a operação em quatro projetos seguidos. Esse é um dos maiores carregamentos de dutos que a Sapura já fez. Além disso, o navio vai carregar mais 17 tramos de linhas umbilicais. O próximo projeto do “Sapura Diamante” será desenvolvido no campo de Atapu, na Bacia de Santos, a cerca de 200 km da costa do estado do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de 2.300m.
De acordo com o gerente da embarcação da Sapura Diamante, Victor Cruz, é importante que o navio retorne para a frota da Petrobras, após um período fora do Brasil. — A Sapura sempre foi uma empresa que gosta de novos desafios. Vamos começar esse contrato com o mesmo empenho que temos desde o nascimento da empresa — ressalta Cruz.
Segundo o gerente de Projetos Especiais, Marcos Adriano, tanto a Sapura Diamante quanto o Topázio, que vai começar o novo contrato entre janeiro e fevereiro, foram afretados por sua boa disponibilidade para trabalhar em águas ultraprofundas. — Estamos muito felizes, sem dúvidas. São projetos mais complexos do que os que vínhamos desempenhando anteriormente. Com a capacidade elevada dos nossos carrosséis para o armazenamento de linhas, esses navios se tornam primordiais em atividades envolvendo grandes profundidades e, por isso, pedem projetos com cargas mais elevadas — explica Adriano.
Perfil — A Sapura é uma empresa brasileira especializada em engenharia submarina, joint venture entre duas multinacionais com importância ímpar nos seus mercados: a Seadrill e a Sapura Energy. A companhia tem uma frota de 6 navios de serviços submarinos, como apoio, instalação e lançamento de dutos flexíveis.
Os navios da Sapura estão entre os mais robustos do setor, com 30 metros de largura e 146 metros de comprimento, equipados com uma torre de 60 metros de altura para o lançamento de tipo vertical. No interior das embarcações, a empresa conta com dois carrosséis que permitem um armazenamento de até 4 mil toneladas de linhas/dutos flexíveis para operação. Cada embarcação leva consigo dois ROVs – Remotely Operated Vehicles, responsáveis pelas operações de manobra submarina.
A frota é composta por navios de serviços submarino projetados principalmente para atuar no apoio, instalação e lançamento de dutos flexíveis, os chamados PLSVs — Pipe Laying Support Vessels, e por um navio de transporte de passageiros e carga seca, um total de sete
