O sistema portuário brasileiro Brasil precisa de mais capacidade para atender à crescente demanda do mercado que cresce ano a ano. No entanto, tais investimentos precisam ser feitos antes da demanda chegar. Eles precisam ser planejados e serem feitos tanto na capacidade instalada quanto na operacional. Só que para isso é fundamental que haja segurança jurídica, regras claras, desburocratização e celeridade nos processos. Essa foi a tese defendida pela gerente de investimentos para a América Latina da Terminal Investment Limited – TiL, Ana Teresa Teixeira Magalhães, durante a palestra magna do congresso Portos & Costas Brasil – 2023 nesta segunda-feira, 22.
Ana Teresa informou que a TiL está concluindo um programa de investimentos de US$ 3,5 bilhões em sua estrutura na América do Sul e projeta mais investimentos de US$ 5 bilhões nos próximos cinco anos. Esses recursos devem atender as necessidades dos terminais marítimos administrados pela gigante global, além de contemplar investimentos na cadeia como um todo.
A TiL é um dos maiores operadores de terminais de contêineres do mundo. Está presente em 31 países e opera 70 terminais em cinco continentes. Apenas no Brasil, a empresa é investidora em quatro terminais de contêineres que, juntos, têm capacidade de movimentação anual de quase 4,5 milhões de TEU. Entre eles a Portonave Terminais Portuários Navegantes, segundo maior operador de contêineres do Brasil.
