Banco Central do Egito toma nova medida por importações


Banco Central do Egito (foto acima) lançou uma nova iniciativa para garantir as operações de importação do país, cobrindo os riscos associados à emissão de créditos documentários – ou cartas de crédito – por meio de bancos. A instituição afirmou em comunicado enviado aos bancos, cuja cópia foi obtida pela ANBA, que a medida é voltada para clientes que têm histórico de importação apenas por meio de documentos de cobrança – que são outros tipos de cobrança das importações que não as cartas de crédito – e do mesmo banco.

O Banco Central esclareceu que a empresa garantidora de risco de crédito assegurará a carteira do banco no âmbito desta iniciativa em 100% e os bancos ficarão isentos da comissão de garantia por um período de seis meses. Isso tudo dentro de alguns parâmetros estabelecidos. O Banco Central ressaltou a importância do compromisso dos bancos em fornecer semanalmente à empresa garantidora de risco de crédito os dados necessários sobre essa carteira.

O Banco Central informou que esta iniciativa é uma continuação da medida de 13 de fevereiro envolvendo a governança do processo de importação, que determinou que seriam aceitas apenas cartas de crédito e não outros tipos de cobrança nas operações de importações do Egito. A exceção é para filiais de empresas estrangeiras e suas subsidiárias para envios de mercadorias já expedidas antes da nova determinação.

A mudança causou indignação entre empresários e organizações empresariais no Egito, que manifestaram ao governo suas objeções, explicando os danos da decisão à economia egípcia. O Banco Central excluiu da medida, então, as remessas recebidas por correio expresso e as remessas de até US$ 5 mil, e produtos como medicamentos, soros, químicos, chá, carne, aves, peixe, trigo, óleo, leite em pó, fórmula infantil, feijão, lentilha, manteiga e milho.

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