Exportação de carne bate recorde, mas preço deve recuar pouco


Enquanto o brasileiro tem pensado em adiar os planos para o churrasco, o setor de carnes comemora o volume recorde de exportações em 2019: 1,83 milhão de toneladas, uma alta de 11,3% na comparação com o desempenho de 2018. Neste ano, o mercado internacional chegou à participação história de 25% do total produzido no país. Tradicionalmente, esse número varia entre 20% e 22% da produção de carne do Brasil. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), que representa 31 empresas. Juntas, elas exportam 92% de todo o volume embarcado a partir do Brasil.

A previsão é que o faturamento com as exportações chegue a US$ 7,5 bilhões em
2019, o que representa um aumento de 13,3% em relação ao resultado do ano
passado. A demanda chinesa, que se acentuou nos últimos meses, foi a principal
responsável pelo crescimento e pela alta do preço do produto. Em 2018, o valor
médio da tonelada foi de US$ 4 mil, enquanto neste ano chegou a US$ 4.073.
Mas a China, sem dúvida, foi quem puxou a fila do bom desempenho em 2019, ano
em que o Brasil enviou a proteína animal para 154 países, como explica Antônio
Jorge Camardelli, presidente da Abiec. No acumulado entre janeiro e novembro, o
Brasil exportou para o país asiático 410.444 toneladas – crescimento de 39,5% em
relação ao registrado em igual período de 2018.

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