Porto de Pecém realiza operação simultânea inédita


O navio SFL DEE, com bandeira de Hong Kong, atracado no berço 6 do Terminal Portuário do Pecém, passou por uma operação diferente do habitual. A embarcação movimentou, simultaneamente, dois tipos de cargas nessa que já é considerada uma operação inédita.

Ao mesmo tempo foram descarregadas 21.600 toneladas de bobinas de aço, procedentes do Porto de Vitória, e embarcadas 28.700 toneladas de placas de aço, que seguirão para o Terminal Marítimo de Cubatão (SP). Na operação foram utilizados guindaste de bordo para descarga de bobinas e guindaste de terra (MHC) para embarque de placas.

Raio-X do Navio SFL DEE

Bandeira: Hong Kong
Ano de Construção: 2013
Comprimento total (LOA): 176,05 metros
Largura (Boca): 27,04 metros
Tonelagem Bruta: 31716 t

A operação, finalizada nesta sexta-feira (09), deixou uma marca positiva no histórico operacional do Porto do Pecém, por se tratar da primeira operação simultânea com exigência de maior rigor no planejamento e execução da movimentação das mercadorias com atenção ao sincronismo nos movimentos de carga e descarga.

“Nosso time operacional foi bastante exigido por conta da natureza da operação. Foi um desafio, a atenção teve que ser redobrada diante da simultaneidade na movimentação dessas cargas. O planejamento foi seguido e, com a disponibilidade de uma excelente infraestrutura de berço e prestadores de serviços qualificados conseguimos realizar essa operação, o que nos habilita a realizar outras similares”, pontua José Alcântara – Gerente de Operações do Complexo do Pecém.

Desembarque (Origem: Porto de Vitória/ES)
Bobinas de aço = 21.600 toneladas
Embarque (Destino: Terminal Marítimo Privativo de Cubatão/SP)
Placas de Aço = 28.700 toneladas

“Essa operação garantiu um grande diferencial competitivo para todos os envolvidos, uma vez que o porto conseguiu otimizar sua infraestrutura e ocupação de berços, fazendo uma maior movimentação de cargas e conseguindo ofertar aos seus clientes as programações antecipadas para que tais operações ocorressem de maneira menos onerosa para quem está efetivando o embarque e desembarque das mercadorias”, conclui Raul Viana – Gerente de Negócios Portuários do Complexo do Pecém.

 

 

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