SC alcança US$ 8,2 bilhões em exportações de janeiro a agosto


Santa Catarina registrou crescimento de 26,5% em exportações entre janeiro e agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas ao mercado externo chegaram a US$ 8,2 bilhões no período.

Nas importações, o Estado alcançou US$ 18,7 bilhões, o que representa um crescimento de 16,6% no acumulado dos oito primeiros meses do ano, ante o mesmo período em 2021. As informações foram divulgadas pelo Observatório Fiesc, nesta quarta-feira (14).

Entre os produtos mais vendidos estão a carne de aves, carne suína, motores elétricos, soja, partes de motor, madeira e papel kraft. Os Estados Unidos são o principal destino das exportações catarinenses, com 18,5% no acumulado do ano, mantendo a mesma posição do ano passado.

Outro dado interessante é o aumento de fornecimento de alguns produtos para o exterior. Santa Catarina está fornecendo mais tubos ocos de ferro e produtos de plástico para a Lituânia, Peru e Austrália, de carne suína para Filipinas e Japão, e produtos das indústrias metalmecânicas e metalúrgicas, bem como de material plástico e de papel para a Argentina.

Os principais destinos das exportações catarinenses entre os meses de janeiro a agosto foram o México, Holanda, Paraguai, Chile, Emirados Árabes e China.

“O desempenho no comércio exterior nestes oito meses reflete a competitividade das empresas catarinenses no mercado internacional. A indústria é o motor do desenvolvimento de Santa Catarina e as exportações são resultado disso”, afirma o presidente em exercício da Fiesc, Gilberto Seleme.

Importações em alta

Já nas importações, de acordo com a Federação, a alta foi influenciada pela dinâmica de preços de fertilizantes da Rússia, além dos semicondutores e circuitos integrados, impulsionados pelo crescimento na produção de bens de capital no Estado.

A China lidera o ranking de todo o montante importado em agosto, responsável por 43,5% das compras externas do Estado.

Santa Catarina também segue estreitando suas relações comerciais com a Argentina e os Estados Unidos. Considerando o acumulado entre janeiro e agosto, o valor importado desses países cresceu 40% e 18%, respectivamente.

Fonte: ND Mais

 

 

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